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O cenário educacional no Paraná enfrenta uma situação alarmante, conforme revelado por um recente levantamento do Todos pela Educação, uma organização da sociedade civil. A pesquisa, publicada nesta quinta-feira (25) pelo G1, aponta que o número de professores temporários nas redes estaduais de ensino do Brasil superou o de professores efetivos. Essa tendência levanta sérias preocupações sobre a estabilidade e a qualidade da educação no estado. No Paraná, 50,9% dos professores são temporários — ou seja, mais da metade.

De acordo com o estudo, cujos dados analisados foram extraídos da base do Ministério da Educação (MEC), a contratação de professores temporários que deveria ser uma exceção para casos específicos, tornou-se a norma no país. Essa prática não só supre uma necessidade imediata, mas também se estabeleceu como uma estratégia para formar o quadro fixo de professores do Brasil, com 43,6% dos temporários atuando há mais de uma década na profissão

Uma tendência preocupante

Requião Filho (PT), Líder da Oposição, enfatiza a gravidade dessa prática.

“A situação da Educação no Paraná é profundamente preocupante. A precarização do serviço público vem avançando há pelo menos uma década, e a contratação de professores temporários, que deveria ser uma exceção, agora impede o progresso na carreira docente e reflete diretamente na qualidade do ensino,” declara.

O vice-líder da Oposição, Arilson Chiorato (PT), reforça essa visão crítica. “É evidente que essa estratégia de contratações temporárias não é apenas um paliativo, mas uma política deliberada que compromete severamente a educação no nosso estado,” afirma Chiorato, ampliando a denúncia sobre as políticas educacionais vigentes.

Luciana Rafagnin (PT) reprova a política de contratação temporária do governo. “Esse modelo mostra como o governo trata a educação e os servidores estaduais. É uma política que alimenta a instabilidade e compromete a relação dos educadores com a comunidade escolar, essencial para um ensino de qualidade,” diz.

Consequências da precarização para a Educação Especial

Dr. Antenor (PT) aponta para as consequências na Educação Especial, uma área particularmente sensível às mudanças no corpo docente.

“Na Educação Especial, como nas APAES [Associação Pais e Amigos dos Excepcionais], o constante rodízio de professores prejudica o desenvolvimento dos alunos. Os contratos temporários não apenas afetam a continuidade do ensino, mas também ignoram os direitos dos professores,” comenta.

Exigências por mudanças e valorização dos professores

Outros deputados da Oposição também expressam sua preocupação. Renato Freitas (PT) lembra que o Plano Nacional de Educação previa um quadro majoritariamente efetivo que não se concretizou. “Precisamos garantir condições dignas de trabalho para que os educadores possam exercer sua profissão com segurança financeira,” afirma.

Goura (PDT) critica a gestão atual do governo. “Nos últimos seis anos, a precarização do serviço público, especialmente na Educação, tem sido intensificada, comprometendo a qualidade do serviço oferecido às nossas comunidades,” declara.

Professor Lemos (PT) e Ana Júlia (PT) enfatizam a importância da valorização dos profissionais da Educação como essencial para a melhoria da qualidade do ensino público.

“Nossa luta é para garantir que os professores tenham carreira, salários e benefícios justos, o que é crucial para a qualidade da educação que oferecemos”, afirma Professor Lemos.

Ana Júlia acrescenta: “É inaceitável que mais da metade dos professores no Paraná sejam temporários. Isso reflete a falta de compromisso do governo com a educação de qualidade e com a estabilidade dos educadores.”

Essas declarações reforçam a crítica da Bancada de Oposição à política educacional do Governo do Paraná, destacando a urgência de revisar e melhorar as práticas de contratação para assegurar a excelência e a continuidade da Educação no estado.

ASCOM – Oposição na ALEP.

guazelli

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