A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara aprovou há pouco requerimento de autoria do deputado Rogério Correia (MG), vice-líder do PT, convidando o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. A convocação foi transformada em convite. Dessa maneira, Moro não é obrigado a comparecer. Ainda não há data definida para ouvir o ministro.
O deputado Márcio Jerry (MA), vice-líder do PCdoB, também protocolou dois pedidos de convocação de Moro, um no Plenário e outro na Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Os dois parlamentares alegam que as mensagens divulgadas mostram que Moro orientou os procuradores da República em diversas fases da Lava Jato, o que não é permitido por lei.
O deputado Jorge Solla (PT-BA) também apresentou um requerimento de convocação de Moro na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, mas ele foi devolvido pelo presidente da colegiado, deputado Léo Motta (PSL-MG), com o argumento de que o assunto “não guarda pertinência com as competências” da comissão.
Nesta terça (11), Moro se ofereceu para ser ouvido no Senado. A intenção é que ele compareça à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania desta Casa na próxima quarta (19).
Moção de louvor
Já o deputado Capitão Augusto (PL-SP) solicitou à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado que aprove uma moção de louvor aos procuradores integrantes da Lava Jato e a Sérgio Moro. O deputado alega que a divulgação das mensagens foi criminosa e visa enfraquecer a operação. Capitão Augusto é relator do pacote anticrime proposto por Moro e que está sendo debatido em um grupo de trabalho.
Agência Câmara Notícias.
Imagem: Arquivo.
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