A coordenação do Fórum dos Servidores (FES) foi recebida pelo governo na noite de ontem (24). Representantes do executivo não apresentaram qualquer proposta de atendimento da pauta dos servidores e solicitou mais prazo para atender as categorias.
No entendimento do FES, os prazos já inspiraram, pois desde março o governo promete apresentar propostas aos servidores, o que não aconteceu até o momento.

De acordo com a coordenadora do FES, Marlei Fernandes, na reunião na Casa Civil, o governo pediu mais tempo para o debate e solicitou o adiamento da greve. “Nós dissemos que isso só era possível depois de tratar com o comando de greve”.

Hoje acontece uma reunião do comando estadual da greve com todas as entidades para avaliar o movimento e definir estratégias.

Segundo a APP-Sindicato, que representa cerca de 120 mil professores e funcionários das escola públicas estaduais, cerca de 80% das unidades aderiram ao movimento parcial ou totalmente.

“A greve teve início pois o governo não apresentou proposta, foi ele que nos empurrou para uma paralisação. Estamos pedindo que atenda o que está previsto em lei é o que é possível para o estado”, afirma Hermes Leão que destaca que o impacto de se pagar a data-base é equivalente a menos de 10% do que o governo concede de isenção fiscal a empresários.

Em Curitiba, servidores se reúnem numa tenta montada em frente ao Palácio Iguaçu. Em varias cidades do interior há atos acontecendo durante todo dia.

Reportagem do Porém.net.

guazelli

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