O governador do Paraná Ratinho Junior anunciou em coletiva, na manhã desta quarta-feira (3) de julho, a reposição salarial de 5,09% aos servidores públicos estaduais – divididas em parcelas por 3 anos. O Governo do Estado encaminhará hoje um projeto de lei para a Assembleia Legislativa propondo este reajuste.
De acordo com o governo, o impacto financeiro do reajuste será de R$ 2,1 bilhões aos cofres públicos até 2022. Somada a outras medidas, como a contratação de novos servidores e pagamento de promoções e progressões, o Governo do Estado prevê que o aumento dos gastos com a folha poderá chegar próximo a R$ 4 bilhões.
A proposta seria feita da seguinte maneira: 0,5% será pago agora em outubro; 1,5% em janeiro de 2020; 1,5% também em janeiro de 2021 (desde que o RCL do ano anterior tenha crescido 6,5%).
O restante (1,5%) incidirá em janeiro de 2022, desde que novamente a RCL tiver crescido pelo menos 7% nos meses que antecederam-se. É previso também para a proposta reajuste no auxílio-alimentação; vale-transporte e salário-mínimo regional; fixação de 8 polos no interior do PR, para a realização de perícias médicas; retirada de tramitação na ALEP da PL de Eficiência na Gestão do Estado (LEGE); manutenção do programa de promoções e progressões nas carreiras do funcionalismo; e por fim nada de mudança para as eleições das direções das escolas estaduais.
Reposição rejeitada
Logo após o anúncio os servidores estaduais acampados na praça Nossa Senhora de Salete, em frente ao Palácio Iguaçu, reagiram com palavras de ordem: “a greve continua”. Segundo Marlei de Carvalho – coordenadora do Fórum das Entidades Sindicais (FES) em entrevista ao portal Bem Paraná, que a reação imediata representa a insatisfação dos servidores que estão em greve.
Ela relata na entrevista que a proposta representa prejuízos aos servidores, pois o meio por cento traduz em “um monte de retiradas de direitos dos servidores”.
Reportagem: Pedro Lima.
Com informações do Bem Paraná e Agência Estadual de Notícias.
Imagem: Arquivo.
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