O Correio Braziliense acaba de informar que na ação de Polícia Federal deflagrada nesta manhã para apurar repasse de R$ 40 milhões para políticos do MDB foi solicitada a prisão, dentre outros políticos, da ex-presidenta Dilma Rousseff. A Polícia Federal é controlada pelo ministro Sérgio Moro e a prisão só não ocorreu porque o ministro do Supremo Edson Fachin não autorizou.
A investigação era sobre o repasse de R$ 40 milhões para políticos do MDB e além da prisão da ex-presidente Dilma Rousseff, a PF solicitou as do ex-ministro Guido Mantega, do ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira, do ex-senador Valdir Raupp e do ministro Vital do Rêgo, do TCU. Nenhum deles têm foro privilegiado, por não ocuparem mais cargo público.
Todas as solicitações de encarceramento foram negadas pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por autorizar o cumprimento dos mandados.
A alegação dos investigadores foi que a medida seria necessária para impedir interferências e garantir a continuidade das diligências. “É imprescindível a decretação da prisão temporária dos investigados de maior relevância nos crimes praticados pela associação criminosa, bem como daqueles que atuaram na entrega e no recebimento em espécie das quantias ilícitas”, registra a matéria do Correio.
A Procuradoria Geral da República (PGR) também foi contra a prisão dos investigados, alegando que não existiam elementos suficientes para justificar esta medida.
Além dos já citados, também são alvos da operação, os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Eduardo Braga (MDB-AM) e Jader Barbalho. Os três negam envolvimento nos crimes apontados pela PF.
Reportagem do site Revista Fórum.
Comentar