A possibilidade do ex-juiz Sergio Moro se lançar como vice de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 enfrenta resistência por parte de uma das bases de governo: a bancada evangélica. O ministro da Justiça também não é visto com bons olhos por setores públicos que apoiam o presidente e que rejeitam a Lava Jato.

“O ministro Moro tem apoio da mesma base de eleitores conservadores do presidente. É preciso somar, atrair outros grupos”, diz o deputado Marco Feliciano (Podemos-SP). “Os evangélicos, por exemplo, vão ser disputados a tapa”, continua. “O presidente precisa fidelizar esse grupo”.

No entanto, mesmo com seu nítido desgaste político, Moro ainda é visto como uma possibilidade para 2022. O general Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo de Bolsonaro, disse ao Estadão que “seria imbatível” na sucessão das próximas eleições uma chapa encabeçada por Jair Bolsonaro com Sergio Moro de vice. “Ganhava no primeiro turno, disparado”, apostou.

O general disse, porém, que Bolsonaro não enxerga essa possibilidade. “Ele não vê nada disso”, contou. Moro enfrenta resistências para emplacar o pacote anticrime no Congresso e é alvo de questionamentos, mas ainda mantém a popularidade. Ainda, é visto por uma parte do eleitorado como uma opção frente a polarização entre Bolsonaro e Lula.

Com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.

Revista Fórum.

Imagem: Marcos Corrêa.

guazelli

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