Capitaneado por Sergio Moro, o Ministério da Justiça foi informado previamente sobre a ação que matou o ex-capitão do Bope, Adriano da Nóbrega, miliciano que lidera o Escritório do Crime.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro emitiu o alerta e buscou ajuda da Polícia Federal, como um helicóptero e agentes do órgão federal, para desencadear a ação. A PF teria pedido a formalização da solicitação, mas isso não teria sido feito, segundo informações da coluna Painel, na edição desta segunda-feira (10) da Folha de S.Paulo.

Em nota enviada ao jornal, o Ministério comandado por Moro disse que não teve envolvimento com a operação e que “não haveria nenhum motivo para disponibilizar helicópteros e policiais para a captura de apenas um foragido com esconderijo identificado”.

Corregedoria
A Corregedoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro informou neste domingo (9) que vai abrir investigação sobre a morte do ex-capitão do Bope.

O objetivo é investigar se o miliciano não foi alvo de uma operação de queima de arquivo, conforme ele teria dito ao advogado, Paulo Emílio Catta Preta.

Adriano da Nóbrega foi morto na manhã deste domingo (9) em operação policial na cidade de Esplanada (BA). Ele estava escondido em um sítio que pertence a Gilson Lima, mais conhecido como Gilsinho da Dedé, um vereador da cidade, filiado ao PSL – o mesmo partido que serviu para a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência.

O vereador declarou que estava surpreso com a informação de que o miliciano estava em seu sítio, e negou conhecer o ex-PM.

“Na realidade fui informado por um vizinho, me informando que estava tendo uma operação e perguntando se estava sabendo de alguma coisa, achando que era até assalto. Estou viajando e não tinha informação nenhuma”, comentou o vereador.

Revista Fórum.

guazelli

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