Contrariando a foto divulgada em redes sociais em que aparece comemorando o reveillon ao lado de Carlos Bolsonaro, o delegado Alexandre Ramagem negou em depoisimento qualquer “intimidade pessoal” com os filhos de Jair Bolsonaro e disse que só frequentou a casa do clã presidencial para “fins profissionais”.

Sobre a foto em que aparece ao lado do filho do presidente, Ramagem afirmou que se tratou de uma confraternização dos agentes responsáveis pela segurança do então presidente eleito na véspera da posse, ‘situação operacional complexa e sigilosa com extenso planejamento e ensaio das equipes policiais’.

Proibido de assumir o Ministério da Justiça por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Ramagem disse ainda que tem “respeito e apreço” pela família Bolsonaro em razão do trabalho que fez como segurança da campanha eleitoral do presidente.

Moro
Ramagem ainda teceu críticas ao ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, que teria preterido seu nome para a direção da Polícia Federal por ele não fazer parte do “núcleo restrito de delegados” próximos ao ex-juiz.

“A desqualificação ocorreu através do argumento inverídico de intimidade familiar nunca antes tido como premissa ou circunstância, apenas como subterfúgio para indicação própria sua de pessoas vinculadas ao seu núcleo diretivo de sua exclusiva escolha”, disse.

Diretor da Abin, o delegado diz que Moro usou “argumentaos desarrazoados” para fomentar um “celeuma entre poderes da União, tendo como foco apenas uma ação de governo, um ato de nomeação a um cargo do Executivo que atendia aos seus requisitos objetivos”.

Rolando
Em relação à indicação de Rolando Alexandre de Souza, que atuava como seu principal assessor na Abin, para a direção-geral da PF, Ramagem disse que foi consultado por Bolsonaro e por André Mendonça, que substituiu Moro na Justiça, mas que não teve influência na troca de comando da PF do Rio. A mudança de chefia ocorreu após Rolando ‘promover’ o superintendente regional a diretor-executivo em ação vista como ‘estratégica’ por delegados da corporação.

Revista Fórum, com informações do jornal O Estado de SP.

guazelli

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