Regina Duarte não é mais a secretária especial de Cultura. O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) acaba de anunciar, na manhã desta quarta-feira (20) sua saída, na sua conta do Twitter, em vídeo com a participação da própria.

O presidente afirmou que ela assumirá a Cinemateca em São Paulo.

“Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias”, afirmou Bolsonaro.

Em meio a um processo de fritura iniciado por Bolsonaro, a atriz Regina Duarte recorreu a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) para tentar uma saída menos vergonhosa da Secretaria Especial da Cultura.

De acordo com pessoas próximas à pasta, a Secretaria Especial da Cultura está vivenciando uma espécie de intervenção da deputada bolsonarista. Zambelli deverá indicar nomes para a Cultura, uma vez que as escolhas feitas por Regina foram derrubadas por ela mesma ou por Bolsonaro.

Além de Zambelli, de quem Regina é amiga, ela conta com o apoio do secretário de Assuntos Especiais da Presidência da República, contra-almirante Flávio Rocha.

Com a tutela de Zambelli, a ideia era criar um ambiente de transição para que Regina saia do governo de forma pacífica. ​Para isso, a secretária aceitou o suporte de duas alas importantes do governo –a ideológica, representada pela deputada, e a militar, com Rocha.

A saída honrosa finalmente saiu. A atriz deve ficar um tempo na Cinemateca, em São Paulo, até ser esquecida e deixar o governo.

Revista Fórum.

guazelli

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