O vice-presidente, general Hamilton Mourão, classificou os pedidos de fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e de intervenção militar nos atos golpistas em apoio a Jair Bolsonaro como “liberdade de expressão” em entrevista nesta quinta-feira (4).

“Dentre os que se manifestam a favor do presidente, é óbvio que tem uma turma ali que apresenta as bandeiras que não são as mais corretas. Então, a bandeira de fechamento do STF, pressão em cima de determinados parlamentares ou ministros do STF, intervenção militar: isso é liberdade de expressão”, disse o vice-presidente, que afirma não ver “enquanto as manifestações a favor do presidente se mantiverem dentro da lei e da ordem, que elas sejam efetivamente antidemocráticas”.

“A partir do momento que se agredir pessoas, ministros do STF, parlamentares, depredar patrimônio público, aí barras da lei para eles”, afirmou.

Mourão ainda minimizou a encenação fascista do grupo “300 do Brasil”, liderado por Sara Winter, e relacionou o movimento aos “carecas do ABC”.

“Esses existem no Brasil há mais de 20, 25 anos. Vamos lembrar dos carecas do ABC e outros que já ocorreram ao longo da nossa história. São grupos extremamente minoritários. Assim como os grupos de extrema esquerda, os grupos de extrema direita são extremamente minoritários. Quando olhamos, por exemplo, aquele grupo (‘300 do Brasil’, da ativista Sara Winter, que foi com tochas e máscaras para a frente da Corte) que foi citado fazendo manifestação na noite de sábado, na frente do STF, aquilo não enche um caminhão. Enquanto mantiverem esse tipo de manifestação, é nada mais, nada menos, do que expressão da sua opinião”.

Com informações d’O Estado de S.Paulo.

Revista Fórum.

guazelli

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