Nas últimas eleições, pessoas levantaram a seguinte questão na internet: se os hackers conseguem invadir até os sistemas da NASA, por que não conseguiriam invadir a urna eletrônica brasileira?
O boato pode ter origem nos ataques programados aos SISTEMAS eleitorais realizados sob supervisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), preferencialmente no ano que antecede uma eleição, durante o Teste Público de Segurança (TPS). Primeiro em todo o mundo a fazer esse tipo de teste, o TSE abre os sistemas eleitorais para que investigadores, devidamente inscritos, tentem violar as barreiras de segurança do processo de votação.
O TPS é um evento permanente do calendário da Justiça Eleitoral. Traz a participação e a colaboração de especialistas na busca por problemas ou fragilidades que, uma vez identificados, serão resolvidos e testados antes da realização do pleito. Já foram realizadas cinco edições: em 2009, 2012, 2016, 2017 e 2019.
A urna não é ligada à internet!
Mas, no dia da eleição, é IMPOSSÍVEL que a URNA ELETRÔNICA sofra qualquer tipo de ataque, porque ela é projetada sem dispositivo de conexão à internet, com ou sem fio, impedindo qualquer acesso externo aos seus sistemas. A segurança e o isolamento das urnas vêm desde o seu processo de fabricação. O único cabo que ela possui é o de energia e, se for necessário, ela poderá ficar ligada somente na bateria por mais de dez horas, por exemplo, caso falte luz.
Gralha Confere – agência de checagem do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.
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