A 26ª edição do Grito dos Excluídos reuniu, na manhã de ontem (7), representantes de partidos de oposição e de movimentos indígenas, negros, feministas e LGBT no centro de Brasília. O tema desta edição foi Basta de Miséria, Preconteito e Repressão! Queremos Trabalho, Terra, Teto e Participação.
Eles fizeram um ato cênico às 9h no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, entre o Teatro Nacional e o Museu da República. A performance durou cerca de uma hora.
Durante o ato, os manifestantes inflaram um boneco do presidente Jair Bolsonaro. Um grupo de mulheres tinha as mãos cobertas de tinta vermelha para denunciar a violência de gênero. Outro grupo usava máscaras de ratos em protestos contra a corrupção e o que consideram tentativas de rasgar a Constituição. Um jovem interpretou um Cristo negro, cravejado de balas, para denunciar a violência urbana.
Logo depois que o Grito dos Excluídos encerrou o ato, e os manifestantes se dispersaram, por volta das 10h, um pequeno grupo de apoiadores de Bolsonaro concentrou-se em frente ao Museu Nacional da República. De lá, marcharam até a Praça dos Três Poderes. Pouco antes da Catedral de Brasília, a Polícia Militar revistou os manifestantes, orientando para o uso de máscaras e confiscando suportes de madeira e de metal usado em faixas e bandeiras.
De acordo com a organização, o Grito dos Excluídos reuniu cerca de 200 pessoas, em Brasília. A Polícia Militar, não estimou o número de participantes. Os dois protestos, contra e a favor do governo, foram pacíficos e transcorreram sem incidentes.
São Paulo
Na cidade de São Paulo, a ação foi organizada pela Central dos Movimentos Populares. O ato se concentrou na Praça Osvaldo Cruz, próximo à Avenida Paulista às 10h e terminou às 13h. De acordo com a Polícia Militar, não foram registradas ocorrências e a manifestação foi pacífica.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, a movimentação começou no período da manhã, com uma passeata por avenidas importantes do centro da cidade. Manifestantes levaram faixas com o tema do Grito dos Excluídos deste ano e também contra o presidente Jair Bolsonaro.
Agência Brasil.
Imagem: Revista Fórum.
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