O Ministério Público Federal (MPF) abriu um “incidente de falsidade” referente aos recibos e ao contrato de aluguel apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em um processo em que ele é acusado de ter recebido propina da Odebrech.
Os documentos foram anexados ao processo pelos advogados de Lula no dia 25 de setembro deste ano. Segundo a defesa, o objetivo era comprovar a relação comercial que há entre Lula e Glaucos da Costamarques, dono de um apartamento vizinho ao que o ex-presidente mora, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
Porém, alguns dos recibos trazem datas que não existem no calendário. Há também erros de digitação que se repetem.
A defesa de Costamarques afirmou ao juiz Sérgio Moro que o cliente assinou os recibos de uma só vez, quando estava internado no Hospital Sírio Libanês, no fim de 2015.
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