Nesta quinta-feira (2), após o Senado não aceitar o projeto de minirreforma trabalhista planejado pelo governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a decisão dos senadores foi um “enorme equívoco”, segundo a Folha de São Paulo.

“Estamos em um regime democrático, aceitamos sempre o resultado do Congresso, mas eu acho um enorme equívoco”, disse Guedes.

De acordo com a mídia, o ministro afirmou que o governo vai avaliar as razões que motivaram esse resultado para combater o desemprego de outra forma. A versão foi derrubada no Senado por 47 votos a 27.

Ainda segundo Guedes, o Brasil está conseguindo ampliar o número de vagas formais de emprego desde o final de 2020 e o objetivo com os novos programas era acelerar esse processo, conforme noticiado.

“Não é um programa de emprego, ninguém está fragilizando a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho], estamos possibilitando que jovens, em vez de ficarem desempregados, possam frequentar as empresas para uma qualificação profissional para, no futuro, chegarem no mercado formal”, declarou.

Os novos programas haviam sido inseridos no texto de uma MP (Medida Provisória) enviada ao Congresso para autorizar a suspensão de contratos e o corte de jornada e salário de trabalhadores, com compensação paga pelo governo.

No entanto, a vigência desse programa já havia sido encerrada, conforme relatou a Folha.

A versão aprovada pela Câmara passou a ser conhecida como minirreforma trabalhista, pois modificava a CLT e criava três novos modelos de contratações, com menos direitos trabalhistas aos empregados.

Reportagem de © Sputnik.

guazelli

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