Um dossiê elaborado por 15 médicos que afirmam ter trabalhado na Prevent Senior, e que foi entregue à CPI da Covid, revela que a declaração de óbito da mãe do empresário Luciano Hang, Regina Hang, “foi fraudada”.

De acordo com os médicos, a suposta fraude no óbito de Regina Hang “é um dos inúmeros casos que não foram devidamente noticiados”.

Segundo o dossiê, a mãe do empresário foi internada no dia 31 de dezembro e morreu em 3 de fevereiro.

No prontuário, segundo os médicos, havia informação sobre o início de sintomas da Covid, em 23 de dezembro e, posteriormente, a adoção do tratamento precoce com hidroxicloroquina, azitromicina e colchicina antes da entrada na Prevent Senior.

Os médicos afirmam que ela teria recebido ivermectina e tratamentos experimentais.

 Porém, em vídeo divulgado nas redes, Luciano Hang afirma que até a sua mãe ser diagnosticada com Covid-19, nunca tinha dado “medicamento de prevenção” para ela.“Eu me questiono: será que se eu tivesse feito o tratamento preventivo, eu não teria salvado a minha mãe?”, questiona Luciano Hang.

Porém, os médicos que elaboraram o dossiê afirmam que o depoimento de Luciano Hang é mentiroso e que a “sra. Regina Hang utilizou o kit antes de ser internada e que repetiu o tratamento durante a internação, assim como registram que seu filho, sr Luciano HAng, tinha ciência dos fatos”.

À Fórum, a Prevent Senior encaminhou nota onde afirma que sempre atuou “dentro dos parâmetros legais”.

Reportagem de Marcelo Hailer, da Revista Fórum.

guazelli

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