O governador João Doria (SP) e seus aliados estão questionando as regras adotadas pelo partido que, em sua avaliação, beneficiaram o rival Eduardo Leite (RS).

Para dirigentes da sigla, a acusação de Doria não se sustenta. No domingo (21), em entrevista à imprensa, Doria afirmou que a Faurgs, responsável pelo aplicativo da votação das prévias tucanas, tem sede em Pelotas, cidade onde Leite foi prefeito e vereador, insinuando que o governador gaúcho seria o responsável pelos problemas que resultaram na suspensão da votação.

A crise interna do PSDB em torno das prévias para  escolha do candidato do partido à presidência da República está em escalada. Aliados de Eduardo Leite rebatem as acusações de Doria, que vão desde o uso de aplicativo em vez de urnas eletrônicas à contratação de uma fundação do Rio Grande do Sul para criar o aplicativo de votação, informa reportagem da Folha de S.Paulo.

No domingo (21), as prévias foram suspensas depois que a ferramenta, com 44,7 mil tucanos cadastrados, travou e apenas cerca de 3.000 conseguiram votar.

A Fundação de Apoio à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs), responsável pelo app, divulgou nota, nesta quarta (24), afirmando considerar “muito plausível a ocorrência de um ataque de hackers”.

As campanhas de Doria, Leite e Arthur Virgílio, ex-prefeito de Manaus e terceiro concorrente, agora pressionam pela conclusão do pleito, em meio a uma guerra de versões.

guazelli

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