A retirada de Haddad em favor de Márcio França era colocada como condição para o PSB filiar o ex-governador Geraldo Alckmin, especulado como vice de Lula para 2022.
Contudo, vale lembrar que a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, nega que ele será vice do petista nas eleições presidenciais do ano que vem.
De acordo com o jornal O Globo, o PSB paulista acreditava na possibilidade de um acordo sobre o governo do estado mais importante economicamente para o país. Nos últimos dias, porém, Márcio França foi comunicado em uma reunião com aliados de Lula de que não adianta insistir. O impasse complicou as negociações para a formação da chapa “Lulalckmin”, mas os aliados de Lula dizem que a aliança não depende da saída de Haddad da corrida eleitoral e apostam que o PSB vai acabar desistindo da exigência.
Na conversa com os petistas, na semana passada, França chegou a dizer que poderia se lançar para o Senado. Haddad, por sua vez, sempre disse aos mais próximos no PT que gostaria de ser ministro em um eventual governo Lula. Nos últimos dias, seus interlocutores afirmam que ele fará o que for melhor para o partido. Na última pesquisa Datafolha, Haddad aparece com 17% das intenções de voto, à frente de Márcio França, que tem 15%, e atrás de Geraldo Alckmin, que aparece com 26% das intenções de voto.
Alckmin deve deixar o PSDB em breve, mas não decidiu seu destino em 2022. Ele avalia ser candidato a vice na chapa de Lula ou disputar o governo de São Paulo pelo PSD.
Além do apoio do PT à candidatura de França em São Paulo, o PSB reivindica que o partido de Lula apoie seus candidatos em cinco disputas estaduais. São elas: Marcelo Freixo, no Rio de Janeiro; Renato Casagrande, no Espírito Santo; Beto Albuquerque, no Rio Grande do Sul; Jenilson Leite, no Acre; e o candidato em Pernambuco, que não está definido.
Reportagem de © Sputnik.

guazelli

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