O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou, nesta quinta-feira (16), uma “tutela de evidência”, no âmbito de uma Ação Popular (AP), em que solicita à Justiça Federal o afastamento imediato de Larissa Rodrigues Peixoto Dutra da presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O motivo é o fato de, segundo o MPF, Bolsonaro ter confessado desvio de finalidade na indicação de Larissa para a presidência do órgão.
Isso porque nesta quarta-feira (15), em evento realizado na Federação das Indústrias do Estado de São (Fiesp), o chefe do Executivo deixou claro que indicou a presidente do Iphan para que o órgão não dê “dor de cabeça”. Ele exemplificou como interferiu no instituto ao narrar a ocasião em que mandou “ripar todo mundo” para beneficiar uma obra da rede de lojas Havan, de seu aliado Luciano Hang.
Reportagem de Ivan Longo, da Revista Fórum.
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