Se, de fato, o ministro vier como vice-presidente de Bolsonaro, comandantes de alta patente estariam se articulando para tentar a vaga do general. Nomes como o de Luiz Eduardo Ramos, Augusto Heleno e do almirante Almir Garnier Santos foram citados.Ao que tudo indica, nos bastidores, já acontece uma movimentação para ver quem vai ocupar o lugar do general Walter Braga Netto, o atual ministro da Defesa, caso o mesmo venha a ser o vice do presidente, Jair Bolsonaro (PL), nas eleições deste ano.
De acordo com a coluna de Andréia Sadi, em O Globo, militares já estão em “guerra” pela vaga que comanda as três Forças Armadas, mais precisamente uma disputa entre militares do Exército e da Marinha pela vaga.Segundo a jornalista, Bolsonaro veria o comando da Defesa com prioridade, e não quer “errar” como acredita ter feito com Fernando Azevedo e Silva, ex-titular da pasta, que não cedeu a seus pedidos de mais alinhamento das Forças Armadas com o governo.
O governo estaria buscando um perfil como o de Braga Netto: fiel e cumpridor de projetos políticos, sem questionar ou se opor à politização dos militares.
A dedicação em encontrar um nome para o cargo faria parte da estratégia do presidente para criar um ambiente na sociedade de que todos os militares apoiam sua gestão, relata a coluna.Se o atual ministro, de fato, sair do posto, nomes como general Luiz Eduardo Ramos ou general Augusto Heleno se encaixariam no perfil procurado.
Já na Marinha, quem estaria de olho na vaga seria o almirante Almir Garnier Santos chefe da força e tido como o mais bolsonarista dos comandantes das forças.
Vale lembrar que foi de Garnier a ideia de desfilar blindados em frente ao Palácio do Planalto no mesmo dia da votação do voto impresso.
Reportagem de Sputnik.
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