O ministro da Educação, Milton Ribeiro, envolvido no escândalo do lobby evangélico por distribuição de verbas do ministério, se segura no cargo pela relação que mantém com a família Bolsonaro.
Milton Ribeiro é próximo da primeira-dama, Michelle, e tem entre seus maiores defensores no Congresso o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), informa o Painel da Folha de S.Paulo.
O ministro está no centro de uma crise e é alvo de duras críticas e de pedidos de investigação. Em conversa gravada, Ribeiro afirma que o governo federal prioriza prefeituras cujos pedidos de liberação de verba foram negociados por dois pastores que não têm cargo e atuam em um esquema informal de obtenção de verbas do MEC (Ministério da Educação). Ele diz que isso atende a uma solicitação de Jair Bolsonaro.
O prefeito Gilberto Braga (PSDB), do município maranhense de Luis Domingues, afirmou que um dos pastores que negociam transferências de recursos federais para prefeituras pediu 1 kg de ouro para conseguir liberar verbas de obras de educação para a cidade.
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