Já são sete os partidos que apoiam a candidatura Lula. “E queremos crescer mais”, disse a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), ao Fórum Café desta terça-feira (3). Ela contabilizou, além do próprio PT, o PC do B e o PV, da federação formada recentemente, mais a federação do PSOL e Rede, “e a coligação com o PSB” e, agora, o Solidariedade. Segundo Gleisi, as conversas com o PSD e o MDB estão avançando, para que “a candidatura Lula represente um movimento da sociedade”.

Gleisi diz que esse movimento será fundamental para conter a tentativa que Jair Bolsonaro fará de inviabilizar o processo eleitoral: “Bolsonaro está vendo que vai perder a eleição e vai jogar na desestabilização”.

Segundo a presidenta do PT, a situação do PSD e do MDB é distinta da dos demais sete partidos que compõem a frente pró-Lula. “No caso do PSD, tudo indica que [Gilberto] Kassab e a direção do partido irão liberar os filiados e, com isso, poderemos dialogar e buscar apoio estado a estado”. No caso do MDB, explicou, estão ocorrendo conversas sucessiva para que o grupo que tem o senador Renan Calheiros (MDB-AL) como um dos líderes incorpore-se à campanha de Lula. 

Gleisi Hoffmann disse que depois do encontro nacional do PT, no próximo sábado (7) em São Paulo Lula e Alckmin começarão a viajar pelo país e que caberá a ela, além de participações pontuais nos eventos de campanha, continuar na articulação da frente pró-Lula e na estruturação da direção da campanha. Um dos temas do momento é a comunicação, depois da saída do jornalista Franklin Martins. Ela confirmou que o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, que foi ministro da Secom no governo Dilma Rousseff (2015-16), é um dos nomes cogitados para assumir a função e que o assunto está na mesa de conversas para uma decisão antes do encontro de sábado. 

Reportagem de Mauro Lopes, da Revista Fórum.

guazelli

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