Jair Bolsonaro disse neste domingo (17) que fará uma apresentação técnica sobre as urnas eletrônicas no encontro com embaixadores previsto para esta segunda-feira (18).

A organização da reunião é uma resposta de Bolsonaro ao encontro de junho do ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, com os representantes estrangeiros e mais um capítulo da crise entre o Planalto e o TSE.

Segundo Bolsonaro, o ministro “não levou em conta que quem trata da política externa é o presidente da República de acordo com a Constituição”.

O ocupante do Palácio do Planalto disse ter ficado incomodado com o encontro de Fachin com representantes das embaixadas. “Lógico que incomodou, até pelo teor do que foi tratado que não vou falar aqui”, destaca reportagemda Folha de S.Paulo.

Vão participar pelo governo, disse Bolsonaro, os ministros Ciro Nogueira, da Casa Civil, e o da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. O ex-ministro Braga Netto também foi convidado. 

O ministro do STF e presidente do TSE Edson Fachin justificou por que não vai à reunião de Bolsonaro com os embaixadores. “Na condição de quem preside o tribunal que julga a legalidade das ações dos pré-candidatos ou candidatos durante o pleito deste ano, o dever de imparcialidade o impede de comparecer a eventos por eles organizados”, diz trecho do ofício do ministro.

Bolsonaro voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, que na sexta-feira (15) deu prazo de 48h para que ele se manifeste sobre pedido da oposição para proibi-lo de fazer discurso de ódio e incitar violência. “O cara (ministro Alexandre de Moraes) sexta-feira dá 48 horas, quer provocar. Ele não quer diálogo, solução”, disse.

Bolsonaro questionou quem o ministro Moraes quer intimidar e insinuou que o membro do Supremo não está buscando a paz, a tranquilidade e a harmonia entre os Poderes.

Brasil247.

guazelli

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