Terça-feira, dia 13 de março, em Brasília está definido para oficializar a ida do ex-senador Osmar Dias (PDT) para o PSB. A uma semana do dia D, porém, a situação é cercada mais de incógnitas do que de certezas.
Nesta terça-feira (06/03) pela manhã, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, veio a Curitiba e refez o convite para Osmar ingressar nas fileiras do partido como candidato a governador do Paraná em outubro.
Os deputados estaduais da legenda teriam ouvido de Siqueira que a direção nacional do PSB quer Osmar como candidato ao Palácio Iguaçu, Roberto Requião (PMDB) como nome para o Senado e um discurso de oposição ao governador Beto Richa (PSDB).
Quanto ao primeiro item, os parlamentares estão de acordo, tanto que também têm buscado levar Osmar para o PSB desde o final de 2016. Sobre as outras duas condições, no entanto, não há negociação. Sob nenhuma hipótese eles aceitam Requião na chapa. Seja porque a maior parte deles deixou o PMDB justamente por não concordar com a postura do senador, e também por defenderem Richa como candidato ao Senado.
“Saia justa desgraçada” e “constrangimento” foram algumas das declarações com que os deputados do PSB classificaram a posição em que foram colocados pela Executiva nacional do partido. De um lado, não se veem em condições de fazer oposição a um governo que apoiaram durante 7 anos e, de outro, receiam ser abandonados na eleição com a concentração de forças e recursos nos candidatos ao governo do estado e à Câmara Federal.
O impasse poderá ser superado na próxima terça-feira na capital federal. Mas encontrar uma equação que satisfaça a todos não será nada fácil. Até porque é quase certo que Richa será candidato ao Senado na chapa de Cida Borghetti (PP). Portanto, defender que ele seja o nome a senador pela chapa do PSB parece uma briga perdida.

guazelli

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