A Advocacia-Geral da União (AGU) irá solicitar a inabilitação de empresas suspeitas de financiar os atos criminosos de 8 de janeiro, provocados por bolsonaristas, em Brasília, para participação em licitações promovidas pelo poder público.
O documento, segundo apuração do Metrópoles, já foi encomendado pelo ministro da AGU, Jorge Messias, à consultoria-geral da União. A decisão deve afetar contratos estabelecidos não só pela União, mas pelos estados e municípios.
Há cerca de 15 dias, a AGU já havia solicitado à Justiça Federal do Distrito Federal um aumento no valor de bloqueio de bens de pessoas físicas e empresas suspeitas de envolvimento no ataque criminoso de bolsonaristas no 8 de janeiro.
Antes, o órgão havia solicitado o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas que financiaram a viagem de golpistas para Brasília. Depois, a AGU pediu o bloqueio de R$ 18,5 milhões para recuperar os prejuízos causados pelos bolsonaristas.
“Nesse contexto, ante informações supervenientes, constata-se que o dano mínimo estimado se encontra subdimensionado, motivo pelo qual a União vem a juízo requerer o aditamento da inicial para alterar e acrescer novo elemento a causa de pedir e novo pedido atinente à majoração do dano outrora estabelecido como parâmetro para a concessão da cautelar patrimonial”, argumentou a AGU na época.
Reportagem de Caroline Oliveira, da Brasil de Fato.
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