Jair Bolsonaro depõe nesta terça-feira (16) à Polícia Federal, em Brasília, no inquérito que investiga as fraudes em cartões de vacinação.
A Polícia Federal vai questionar a Bolsonaro se ele tinha conhecimento do esquema e se partiu dele a ordem de acesso ao sistema do Ministério da Saúde, onde foram inseridos dados sobre vacinação contra a Covid-19 nos cartões.
No dia 3 de maio, a Polícia Federal prendeu o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid e fizeram uma operação de busca e apreensão na casa do ex-mandatário, cujo telefone celular foi apreendido. As ações ocorreram no âmbito da Operação Venire, para esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde.
A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Naquele dia, após as buscas, Bolsonaro falou à imprensa e reafirmou que não se vacinou contra a Covid e disse que não houve adulteração nos dados do cartão dele e da filha, Laura e se negou a depor à Polícia Federal no dia da operação alegando que sua defesa precisava, antes, ter acesso aos autos.
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