Os ministro Luís Roberto Barroso e Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), votaram nesta terça-feira (12/06) pelo bloqueio de R$ 1,6 milhão do senador Aécio Neves (PSDB-SP) para garantir o pagamento de multa no caso de condenação em ação penal no caso J&F. Em seguida, o ministro Luiz Fux pediu vista (mais tempo para analisar o caso) e o julgamento foi adiado.
O pedido de arresto de bens, que é um bloqueio, foi feito pela Procuradoria Geral da República (PGR) na ação penal em que o senador é réu sob a acusação de pedir propina de R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, dono da J&F, em troca de favores políticos. Aécio nega a denúncia.
A Procuradoria pediu ao todo o bloqueio de mais de R$ 5 milhões, incluindo também valores de indenização por danos coletivos.
O relator do caso, ministro Marco Aurélio, havia votado contra o arresto, e Barroso pediu vista. Ao votar nesta terça, Barroso sugeriu o bloqueio de R$ 1,6 milhões para garantir o pagamento de multa em caso de condenação. Ele lembrou, como relator das execuções penais do mensalão, que após o fim do processo os condenados não efetuam o pagamento.
Barroso completou que, se Aécio for absolvido ao final do processo, os valores seriam desbloqueados.
A ministra Rosa Weber acompanhou Barroso. Faltam votar os ministros Luiz Fux, que pediu vista, e Alexandre de Moraes.
Fonte: G1
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