O julgamento de um recurso apresentado pela defesa do ex-governador Beto Richa, do PSDB, no caso em que ele e a esposa, Fernanda Richa, foram condenados por uso dinheiro público para bancar viagem não-oficial a Paris, em 2015, foi adiado nesta terça-feira (17/07) pela terceira vez. Inicialmente previsto para o dia 26 de junho, o julgamento foi adiado para 10 de julho, depois para esta terça e agora ficou para o dia 31 de julho. O julgamento deve ocorrer na 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
O novo adiamento foi pedido pela desembargadora Regina Afonso Portes, integrante da 4ª Câmara, que pediu vista, por considerar a matéria complexa.
A ação popular foi ajuizada por advogados do escritório Bentivenha Advocacia Social e militantes do PSOL no Paraná.
No processo, o grupo apresentou reportagem do jornal Folha de São Paulo de 2015 que narra a viagem de Richa pela Europa. O texto diz que “em meio a uma crise financeira que o fez aumentar impostos e congelar investimentos, o governador passou o fim de semana em Paris, hospedado em hotel cinco estrelas, às custas do erário”.
Na ocasião, Richa e comitiva haviam deixado o Paraná rumo a uma missão internacional para atrair investimentos da China. Quatro pessoas, incluindo o governador e a esposa dele, Fernanda Richa, que ainda é secretária da Família e Desenvolvimento Social no governo Cida Borghetti (PP), ficaram no Hotel Napoléon, onde a diária custaria na época cerca de 250 euros por pessoa. Não havia agenda oficial em Paris.
Fonte: Bem Paraná
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