A ministra Laurita Vaz é quem vai analisar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) o pedido de habeas corpus do ex-governador e candidato ao Senado Beto Richa (PSDB) e da esposa dele, Fernanda Richa, presos na última terça-feira (11/09) em uma operação que apura fraudes na licitação de um programa para reparar estradas rurais do Paraná.

Laurita Vaz foi quem negou, de uma só vez, em julho, 143 habeas corpus que pediam a liberdade do ex-presidente Lula. Foi ela também que, um ano antes, havia concordado com o benefício da prisão domiciliar ao ex-médico Roger Abdelmassih, condenado 278 anos de prisão pelo estupro de 37 pacientes em sua clínica de reprodução humana.

O ex-governador e a esposa dele estão presos temporariamente por determinação da Justiça. O período de cinco dias – equivalente a este tipo de prisão – termina no próximo sábado (15/09). Ainda no dia em que o casal foi preso, a defesa entrou com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que, apesar de determinar a transferência deles do Complexo Médico Penal para o regimento da PM, negou conceder liberdade. Por isso, os advogados decidiram recorrer ao STJ.

O desembargador Laertes Ferreira Gomes, que analisou e recusou o pedido no TJ-PR, afirmou que a prisão é necessária para evitar que eles e os demais detidos deturpem a investigação que está em curso, orientando testemunhas e destruindo ou alterando documentos. Também cita ser inevitável a adoção de medidas amargas a quem tem desprezo aos órgãos públicos e sempre acredita na impunidade.

Fonte: Gazeta do Povo

guazelli

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