Nesta quinta-feira (19/10) o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina, deflagrou a décima fase da Operação Publicano. Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva à pessoas ligadas aos auditores fiscais Ranulfo Mendes e Orlando Coelho Aranda, réus já condenados na Operação Publicano. Eles foram condenados na primeira fase da operação, que apura um esquema de corrupção articulado na Receita Estadual do Paraná e que teria abastecido a campanha do governador Beto Richa (PSDB).
As pessoas conduzidas coercitivamente foram liberadas após prestarem depoimento. Durante as buscas, foram apreendidos documentos, celulares e computadores, além de duas armas. Uma estava com o registro vencido e a outra sem.
Segundo o promotor Jorge Barreto da Costa, o objetivo desta fase da operação era aprofundar a coleta de provas relacionadas aos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, praticados pelos dois auditores fiscais. “Os elementos devem corroborar e reforçar o que já temos, que comprova o cometimento de crimes, principalmente a lavagem de dinheiro”, disse o promotor.
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