Suspeitando da prestação de contas da campanha eleitoral de 2010 do deputado federal paranaense Nelson Padovani (PSDB), o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu um inquérito para tratar a suposta fraude nos documentos apresentados pelo tucano.
A investigação começou a partir de uma denúncia anônima de uma pessoa que supostamente teria apenas trabalhado na campanha eleitoral de Padovani, embora constasse também na relação de doadores do candidato.
“Eu apenas trabalhei na campanha e ganhei para isso, eu e quase todos que estão com os nomes ali naquela lista. Trabalharam e não doaram. Pegaram meus dados e colocaram como doador. Isso é fraude e estão me ameaçando para não denunciar”, diz trecho de uma mensagem encaminhada no ano passado à Justiça Eleitoral em Curitiba.
Padovani criticou a divulgação de um caso “que partiu de uma denúncia anônima, de um malandro”. “Acaba com o nome da gente. E é uma estupidez, uma gozação, uma pessoa que ligou lá em 2016 para falar sobre eleições de 2010 e nem se identificou”, reclama o parlamentar, que é pré-candidato em 2018.
Em 2010, Po deputado registrou na Justiça Eleitoral uma receita de R$ 706.460,00 para a sua campanha. O mesmo valor consta no total das despesas.
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