Em depoimento à Polícia Federal, o executivo Pedro Novis, que presidiu a Odebrecht de 2002 a 2008, afirmou que o senador José Serra (PSDB-SP) pediu e recebeu, para si e para o partido, R$ 52,4 milhões de 2002 a 2012.
Segundo o delator, os valores foram repassados via caixa 2, parte era propina (ligada a algum negócio da empreiteira com o governo), e parte não. Os supostos repasses foram feitos no Brasil, em dinheiro vivo, e no exterior, em contas bancárias em nome de terceiros.
Por meio da assessoria, Serra negou a acusação.
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