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Fraudes em fundos de pensão são alvo de duas operações que a Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (12/04) em sete estados e no Distrito Federal.
Fundos de pensão são uma opção de investimento para possibilitar uma aposentadoria complementar ao trabalhador. São oferecidos por empresas públicas e privadas aos empregados e também por associações. O Ministério Público investiga desvios desses fundos.
Estão em andamento as seguintes operações. A Rizoma que é um desdobramento da Lava Jato e cumpre dez mandados de prisão preventiva no Rio, em São Paulo e em Brasília. Segundo denúncia do Ministério Público Federal, os suspeitos fazem parte do esquema criminoso chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral. Nela, foram fraudados fundos como o Postalis, dos Correios, e Serpros, da empresa pública Serpro, de tecnologia da informação. Um dos alvos é o empresário Arthur Pinheiro Machado, que já foi dono de corretora e tem mais de 100 empresas ligadas ao CPF dele. Ele foi preso em São Paulo. Em Brasília, a Polícia Federal está na casa de Milton Lyra, apontado em várias investigações como operador do MDB no Senado e operador em vários esquemas, a maioria envolvendo fundos de pensão.
Já na operação de nome Encilhamento, a PF cumpre 20 mandados de prisão temporária em SP, RJ, MG, PR, MT, SC e GO. A fraude, segundo as investigações, envolveria R$ 1,3 bilhão e é a segunda fase da Operação Papel Fantasma. Arthur Machado, preso em SP na Rizoma, também é investigado na Encilhamento. As investigações identificaram 28 Institutos de Previdência Municipais que investiram em fundos que, por sua vez, direta ou indiretamente, adquiriram os papéis sem lastro. O ex-prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, e mais três pessoas foram presas na cidade mineira.

guazelli

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