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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) conceda mais 60 dias de prazo para conclusão de inquérito sobre os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). A investigação foi aberta a partir das delações da Odebrecht.
Também são investigados os senadores Romero Jucá (MDB-RR) e Renan Calheiros (MDB-AL), além do deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA), que virou réu nesta terça junto com o irmão e ex-ministro Geddel Vieira Lima no caso dos R$ 51 milhões achados em malas dentro de apartamento.
O inquérito apura se os cinco parlamentares receberam propina de R$ 7 milhões da construtora Odebrecht em troca da aprovação de medida provisória de 2013 que tratou de incentivos tributários a produtores de etanol e à indústria química. Há suspeitas de propina em outras duas MPs.
O documento de Dodge foi apresentado na terça (08/05) e juntado ao inquérito nesta quarta (09/05). A prorrogação será decidida pelo relator da Lava Jato no STF, ministro Luiz Edson Fachin.
Dodge destacou que a Polícia Federal já pediu uma prorrogação do inquérito para ouvir o depoimento de Carlos Parente, da Braskem, e concluir perícia nos sistemas de comunicação e contabilidade de Odebrecht – o Drousys e o MyWebDay, mas que os policiais não fizeram qualquer diligência nesse período.
A procuradora frisou, porém, que uma autorização concedida à Polícia Federal em outro processo pode ajudar a agregar novos elementos nesse inquérito sobre as medidas provisórias e que, portanto, o prazo maior é necessário.

Fonte: G1

guazelli

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