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A defesa do ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho desistiu de questionar os pontos em que vinha batendo fortemente durante o júri que o condenou, em fevereiro, a 9 anos e 4 meses de prisão pelas mortes de Carlos Murilo de Almeida e Gilmar Rafael Yared, pela colisão de trânsito ocorrida em 2009.
O pedido de apelação foi protocolado na noite de segunda-feira (28/05). A apelação é o tipo de recurso possível para questionar um júri, formado por jurados escolhidos entre a população para analisar crimes contra a vida e que tem poder soberano – ou seja, não pode ter a decisão questionada por um magistrado. Por causa do que foi dito durante e depois do julgamento, havia a expectativa de que a defesa de Carli Filho fosse pedir a anulação do júri. Ou que tentasse manter a tese jurídica que foi usada durante o julgamento, de que se tratava de homicídio culposo.
Mas a defesa se rendeu à tese de homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. Assim, a apelação se concentra em tentar reduzir a pena aplicada, pedindo que seja aplicada a condenação mínima, que no caso seria reduzir de 9 anos e 4 meses de prisão para 7 anos.
Caso os desembargadores que analisarão a apelação concordem com a mudança, Carli Filho teria direito ao regime semi-aberto (passar o dia em liberdade e dormir em uma unidade prisional).
Se a condenação for mantida acima de 8 anos, Carli Filho precisaria começar a cumprir a pena em regime fechado – ou seja, em uma penitenciária. Assim, em caso de conseguir progressão de pena, Carli Filho passaria ao menos um ano e quatro meses na prisão.

Fonte: Gazeta do Povo

guazelli

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