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Depois de parar o país, os caminhoneiros querem ir além, mas agora de forma mais democrática. A categoria planeja aproveitar o apoio popular que recebeu durante a greve para eleger seus próprios representantes no Congresso Nacional. Já se fala em formar uma bancada dos caminhoneiros a partir de 2019.
A paralisação de maio mostrou a força da categoria. No entendimento de suas lideranças, o suficiente para literalmente angariar votos para quem os representa. Esse movimento de eleger a própria bancada ainda é incipiente entre os caminhoneiros, que, apesar da greve de duas semanas, estão dispersos pelo país e nem são ligados a uma única categoria. Eles são muitos: cooperados, empregados de empresas, avulsos e autônomos. Não são uma organização única. Mas não se pode subestimar o poder da internet e dos aplicativos de mensagem.
Lideranças da greve já começam a mapear e buscar nomes do segmento que possam concorrer nas eleições de outubro próximo. Presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), entidade que ganhou visibilidade com o movimento, José da Fonseca Lopes é filiado ao PSDB e já tentou se eleger deputado federal em 1998. Obteve uma votação pífia, mas agora o resultado pode ser outro.
Ligado a uma cooperativa de Goiás, o transportador autônomo Aldacir Cadore diz que ter representatividade no Congresso Nacional é um desejo antigo da classe. E afirma que o movimento atual pode ser uma semente.
Ainda que não consiga eleger uma bancada de representantes diretos da categoria, os caminhoneiros podem apoiar nomes de parlamentares ligados à causa. Aldacir cita, como exemplo, o deputado Assis do Couto (PDT-PR), autor do projeto que prevê preço mínimo de frete e que tramita no Congresso Nacional. Essa é uma das principais reivindicações dos caminhoneiros autônomos.

Fonte: Gazeta do Povo

guazelli

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