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O Ministério Público (MP) do Paraná ajuizou uma ação civil pública contra o deputado estadual Gilberto Ribeiro (PP) e dois assessores parlamentares, Christopher Douglas Kachel e Adilson Baron, por atos de improbidade administrativa. Os três teriam se envolvido em um acordo para livrar o parlamentar de um crime de trânsito cometido em março de 2011. Eles negam irregularidades.
A ação foi proposta pelas promotoras Luciane Teixeira de Freitas e Daniela Saviani Lemos, da 1ª Promotoria de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público de Curitiba, na segunda-feira (30/08). Elas requerem a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa – como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público – e ressarcimento de quase R$ 300 mil por enriquecimento ilícito, fruto de um suposto esquema montado dentro do gabinete do deputado estadual para encobrir o condutor do veículo.
A denúncia afirma que o deputado Gilberto Ribeiro (PP) guiava uma camionete Chevrolet S10 de forma imprudente e acima da velocidade permitida em uma rodovia de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, no momento em que atingiu o pedestre Willian Sanches Conceição, de 14 anos. O jovem sofreu cortes na orelha e no rosto, além de escoriações pelo corpo.
As promotoras acusam o parlamentar de montar um teatro com dois assessores depois do acidente. “Ciente da ilicitude de sua conduta e a fim de evitar desgaste de sua imagem perante o eleitorado, combinou com seu assessor parlamentar e chefe de gabinete, Adilson Baron, que terceira pessoa deveria assumir a autoria” da condução. A suposta solução encontrada, segundo o MP, teria sido colocar Christopher Douglas Kachel, funcionário do gabinete, como responsável. Kachel afirmou às autoridades de trânsito que investigaram o acidente que era o condutor.
Para assumir o acidente, contudo, Kachel teria aceitado vantagem patrimonial indevida mediante remanejamento de cargo e passou a ter remuneração maior no gabinete a partir de 2012. “Enriqueceu-se ilicitamente no montante de R$ 47.323,34, valores históricos, sendo o total de R$ 56.081,74 atualizados até junho de 2018, valores consistentes na diferença salarial dos cargos de simbologia G7 para G6 recebida no período compreendido entre 1° de maio de 2012 até 21 de junho de 2018”, afirmam as promotoras.

Fonte: Gazeta do Povo

guazelli

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