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A coluna do jornalista Guilherme Voitch, correspondente no Paraná da revista Veja, confirma o interesse o ex-chefe de Gabinete de Beto Richa, Deonilson Roldo, em negociar uma delação premiada. O ex-governador tinha pedido a ele que desse, em 20 dias, explicações sobre o diálogo gravado que travou com executivo de uma empreiteira e em que avisava que o governo já tinha “compromisso” com a Odebrecht. Não se sabe se ele explicou ao governador, mas, preso preventivamente pelo juiz Sergio Moro, tem esperança de ser libertado com tanta rapidez quanto a conseguida por outro delator, o ex-diretor do DER Nelson Leal Jr., que em três meses saiu da cela na Polícia Federal e rumou para casa.

Guilherme Voitch escreve:

Ex-chefe de gabinete de Beto Richa, Deonílson Roldo, deu o primeiro passo para sua delação premiada. Ele está consultando criminalistas curitibanos com experiência em firmar colaborações com a Justiça na Lava Jato. Ele acompanha Richa desde seu mandato na prefeitura de Curitiba e sempre foi considerado homem forte da gestão tucana.

Roldo está preso no âmbito da investigação sobre repasses feito pela Odebrecht a Richa em troca do direcionamento na licitação da rodovia estadual PR-323. Em conversas com um empreiteiro, divulgadas por VEJA em maio, o ex-chefe afirma que o governo tem um “compromisso” com a Odebrecht.

Por decisão do Superior Tribunal Justiça (STJ), o caso saiu das mãos do juiz Sergio Moro, mas continuará na Justiça Federal sob a responsabilidade do magistrado Paulo Sérgio Ribeiro, que também é considerado linha-dura.

Fonte: Contraponto

guazelli

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