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O julgamento da apelação da sentença do ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho foi adiado para a semana que vem no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Os advogados do ex-deputado se utilizaram de uma prerrogativa regimental, que permite pedir adiamento para que o caso tenha prioridade na próxima sessão da 1ª Câmara Criminal. Nesta quinta-feira (29/11), o processo estava em quarto na pauta.

Com isso, o caso será julgado pelos desembargadores na próxima quinta (6/12). O advogado da acusação, Elias Mattar Assad, explicou que o chamado pedido de preferência está no regimento interno do TJ-PR. “Quando há muitos processos em pauta, o advogado pode pedir preferência para que o caso seja colocado em primeiro lugar na semana seguinte”, explicou. O requerimento foi aceito pelo relator do caso, o juiz substituto Naor Rottoli de Macedo Neto. Ele está no lugar do desembargador Telmo Cherem.

Os desembargadores do tribunal irão analisar se o cálculo da pena a ser cumprida por Carli Filho foi adequado. Em fevereiro, no júri popular em que foi condenado, Carli Filho foi sentenciado a 9 anos e 4 meses de prisão pelo juiz Daniel Ribeiro Surdi de Avelar. A defesa pede que a pena seja reduzida para 7 anos, enquanto o Ministério Público de primeira instância pediu que o período seja maior, de 14 anos. O MP de segunda instância, por sua vez, deu parecer sugeriu que a punição seja de 10 anos e 11 meses.

Se os desembargadores decidirem que a pena deve ser menor do que 8 anos, Carli Filho terá direito a cumprir toda a pena em regime semiaberto – ou seja, passar o dia em liberdade e dormir na prisão. Mas, como há poucas vagas para esse tipo de regime no país, é possível que o ex-deputado tenha que usar tornozeleira eletrônica, sem passar qualquer período na prisão.

Mãe de uma das vítimas da colisão de trânsito pela qual Carli Filho foi condenado, Christiane Yared estava no TJ-PR nesta quinta-feira (29/11) e comentou o adiamento. “Para quem já esperou quase dez anos, mais uma semana não vai fazer diferença. Vamos aguardar e ver o que a Justiça tem a dizer”, afirmou.

Fonte: Gazeta do Povo

guazelli

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