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Rodrigo Janot fez fortes declarações contra o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha Segundo ele, Cunha teria mandado invadir a sua residência como uma forma de ameaça pelo fato de o ex-Procurador Geral da República (PGR) ter encampado investigações contra o político.

Foi Janot quem pediu o afastamento de Eduardo Cunha das funções parlamentares em 2016. Em entrevista à revista Veja, o ex-chefe da PGR disse ter guardado “depoimentos assombrosos” dos métodos de intimidação de Cunha, que ele classifica como “o pior dos criminosos”.

“Se não fosse a Operação Lava Jato, talvez Eduardo Cunha fosse hoje presidente da República. Faço uma constatação de que o então presidente da Câmara, com a força extraordinária que tinha, com uma base de 150 a 170 deputados e com um sistema abastecendo-o de dinheiro de corrupção, teria grandes chances de ser eleito presidente. Eu não faço a avaliação de quem seria o melhor e de quem seria o pior, mas o Bolsonaro é um produto da queda do próprio Cunha. No início de 2015, minha casa foi invadida e só levaram um controle remoto do portão. Era um recado, uma ameaça. Pelo cheiro, suspeito que foi obra do Eduardo Cunha. Não há evidência. É pelo cheiro mesmo”, relatou.

Janot também revelou, nesta quinta-feira (26), que já entrou armado no Supremo Tribunal Federal com o objetivo de matar o ministro Gilmar Mendes , dizendo que tirou uma pistola da cintura mas desistiu da ideia. Ainda de acordo com ex-PGR, o ex-ministro Antonio Palocci prometeu entregar cinco ministros do STF e políticos como Michel Temer (MDB) e Aécio Neves (PSDB) ofereceram cargos a ele para paralisar investigações.

Reportagem do site Revista Fórum.

guazelli

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