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Preso em 2018 em um desdobramento da Lava Jato, acusado de ter gastado mais de R$100 milhões em contratos irregulares com escritórios de advocacia, o ex-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio) do Rio de Janeiro (Fecomercio-RJ), Orlando Diniz, acusou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, de ilegalidades. A acusação foi feita em delação premiada ao Ministério Público Federal (MPF), e tem como objetivo reduzir sua pena.

De acordo com a CNN Brasil, que teve acesso à transcrição da delação, Diniz acusou Santa Cruz de ter lhe pedido, em 2014, dinheiro em espécie para a campanha à reeleição da presidência da OAB.

Segundo o empresário, ele firmou um contrato de fachada entre a Fecomercio e Anderson Prezia, a quem ele se referiu como “homem da mala” do presidente da OAB, no valor de R$120 mil, por serviços que nunca teriam sido prestados.

“Como naquele momento o colaborador estava com poucos recursos, ele e Felipe Santa Cruz acordaram de fazer um contrato com Anderson Prezia Franco, cujo objeto seria consultoria e assessoria jurídica para a contratada, a Fecomércio, QUE o objetivo era apenas promover uma transferência de recursos a Felipe Santa Cruz; QUE os honorários de Anderson Prezia foram, no valor bruto, R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), QUE Anderson Prezia não prestou serviços efetivamente, uma vez que as causas já estavam cobertas por outros escritórios”, diz um trecho da delação.

 Reportagem de Ivan Longo, da Revista Fórum.

guazelli

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