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Após dois anos de investigação, o Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e contra o ex-assessor Fabrício Queiroz nesta segunda-feira (28) em razão das investigações do suposto esquema de corrupção das rachadinhas que teria sido montado no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro enquanto ela era deputado estadual.

Em denúncia de cerca de 300 páginas, o MP detalha o esquema e acusa a dupla pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os promotores do caso afirmam que o senador teria movimentado cerca de R$ 2,7 milhões em dinheiro vivo.

Esse montante teria sido “lavado” de três formas: transações imobiliárias, com a compra de quatro apartamentos e doze salas comerciais; repasses para a loja de chocolates Kopenhagen; e com gastos pessoais, como o pagamento de mensalidades escolares dos filhos.

As investigações foram iniciadas em 2018, quando o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz, apontado como operador das rachadinhas. O esquema desvendado pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) aponta a articulação de “funcionários fantasmas” que repassavam parte do dinheiro recebido para o operador por meio de transferências e depósitos.

São 23 ex-assessores citados na denúncia, 13 são familiares, amigos ou vizinhos de Queiroz; 10 ligados a família de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-esposa de Jair Bolsonaro; e dois ligados ao ex-miliciano Adriano Nóbrega.

Reportagem de Lucas Rocha, da Revista Fórum.

guazelli

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