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O trágico incidente que resultou na morte de Alcione Antonio Rosa Pires – um morador de rua de 40 anos, que foi atropelado por uma viatura da Polícia Militar em Guarapuava – está gerando uma onda de questionamentos sobre o papel das forças de segurança público e o respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos.

O incidente ocorreu no bairro Conrradinho, no último dia 30 de abril. Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento do atropelamento, revelando que a viatura aparentemente desviou de seu caminho para atingir deliberadamente o morador de rua.

Alcione foi inicialmente levado para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas devido à gravidade de seus ferimentos, foi transferido para o Hospital São Vicente de Paulo, onde veio a falecer no último sábado (04). “Lamentavelmente, após retorno nas minhas viagens na região, onde estive trabalhando com formação política, a gente tem que discutir sobre uma coisa tão triste, tão dura, que machuca tanto a gente, que é a morte de um morador de rua, alguém que escolheu e tem o direito estabelecido de viver na rua”, expressou Dr. Antenor.

Precisamos ter certeza de que a investigação do caso vai ocorrer de fato e os envolvidos serão punidos”, defendeu o parlamentar.

Resposta – Exigindo uma resposta transparente das autoridades competentes, o deputado estadual Dr. Antenor (PT) encaminhou ofícios para a Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), a Secretaria de Segurança do Estado, o Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, e a Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Municipal de Vereadores de Guarapuava, solicitando que o caso seja acompanhado de perto e que medidas sejam tomadas para evitar futuras violações de direitos fundamentais.

“Considero uma barbárie a morte do morador de rua, atropelado por uma viatura da Polícia Militar que, em entrevista à imprensa, informou que a viatura não pertencia à unidade de Guarapuava sem dar mais explicações. Restando, assim, muitas dúvidas e abalo emocional na comunidade e, principalmente, na família da vítima”, disse Dr. Antenor.

A Polícia Militar do Paraná emitiu uma nota prometendo uma investigação interna sobre o incidente e reiterou seu compromisso com os direitos humanos e a ética. Porém, muitas questões permanecem sem resposta, especialmente em relação ao comportamento dos policiais envolvidos e às circunstâncias que levaram ao atropelamento.

“É necessário que nossa sociedade se mobilize, uma sociedade que aceita alguém em situação de rua ser agredido dessa forma, a perder a sua vida, é barbarizado e eu não creio que nós, especialmente em Guarapuava, aceitemos isso com naturalidade”, enfatizou Dr. Antenor.

O trágico episódio coloca em evidência não apenas a necessidade de uma investigação transparente, mas também a urgência de políticas públicas que protejam os direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade social.

“O caso de Alcione Antonio Rosa Pires serve como um lembrete doloroso de que a violência institucional não pode ser tolerada e que a justiça deve ser buscada para todos, independentemente de sua condição social”, concluiu Dr. Antenor.

ASCOM – PT na ALEP.

guazelli

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